22 de dezembro de 2015

A flexibilidade do realismo

Desço a rua e junto à entrada para o bairro dos museus três homens com cabeças de cavalo tocam instrumentos musicais. Dois rapazes gerem uma pequena floresta de árvores de natal num dos cantos da praça. Um pai natal bebe punsch ao balcão de uma barraca de madeira decorada com luzes. Segura ainda num dos braços os folhetos de publicidade por distribuir aos que no final do dia de trabalho procuram as ruas de comércio para comprar os últimos presentes. Alguém colocou um casaco de malha sobre os ombros da rapariga que alimenta os seus gansos junto às escadarias de uma rua lateral. A estátua é também uma fonte, mas ninguém bebe. 


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